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Mês: dezembro 2020

Quais são os principais cuidados que a equipe de enfermagem deve ter com um paciente com COVID?

O dia-a-dia na luta contra a doença coronavírus (Covid-19) está sendo fundamental  para salvar vidas. Profissionais de saúde como médicos, enfermeiras, farmacêuticos, técnicos etc. estão na linha de frente da Covid-19, o que os coloca em risco eminente como resultado de seu comprometimento em salvar vidas. Como os médicos, as enfermeiras também desempenham um papel vital no tratamento de pacientes gravemente enfermos.

Embora os trabalhadores de saúde representem menos de 3% da população na grande maioria dos países e menos de 2% em quase todos os países de baixa e média renda, cerca de 14% dos casos de COVID-19 notificados à OMS são entre trabalhadores de saúde. Em alguns países, a proporção pode chegar a 35%. No entanto, a disponibilidade e a qualidade dos dados são limitadas e não é possível estabelecer se os profissionais de saúde foram infectados no local de trabalho ou em ambientes comunitários. Milhares de profissionais de saúde infectados com COVID-19 perderam a vida em todo o mundo.

O COVID-19 expôs os profissionais de saúde e suas famílias a níveis de risco sem precedentes. Embora não seja representativo, os dados de muitos países nas regiões da OMS indicam que as infecções por COVID-19 entre os profissionais de saúde são muito maiores do que na população em geral.

É claro que as enfermeiras estão se preparando para atender ao pedido de ajuda, mas não são super-heróis ou anjos: são mulheres e homens que têm filhos, famílias, amigos e responsabilidades, e devem ser protegidos dos riscos de cuidar de pacientes com sintomas da COVID-19.

Veja agora o PDF que o Cofen e o Coren preparam Recomendações Gerais para Organização dos Serviços de Saúde e preparo das equipes de enfermagem. #EnfermagemContraCoranavirus

Açúcar causa câncer?

Através de algumas pesquisas trouxemos uma perspectiva mais aprofundada sobre o açúcar.

Existem muitas informações e conselhos confusos sobre o açúcar.

Açúcar causa câncer? O açúcar alimenta as células cancerosas, fazendo-as crescer mais agressivamente? E como o açúcar que consumimos através dos alimentos e bebidas afeta nossa saúde, e o que pode ser feito a respeito?

Vamos nos concentrar especificamente no açúcar e no câncer, quebrando alguns mitos e cobrindo o que os pesquisadores estão estudando na esperança de encontrar novas maneiras de tratar as pessoas com câncer.

E vamos descobrir porque a quantidade de açúcar em nossas dietas é motivo de preocupação. Uma dieta rica em açúcar pode ser uma má notícia quando se trata do risco de câncer, mas não pelos motivos que costumam aparecer nas manchetes.

Mas primeiro o básico, para que nossos corpos precisam de açúcar e de onde ele vem em nossa dieta?

Glicose – o combustível da vida

Pesquisamos por açúcar na internet e não demorou muito para encontrar avisos alarmantes como os malefícios do açúcar, a droga mais perigosa e etc.

Mas essa ideia de que o açúcar é responsável por dar o pontapé inicial ou alimentar o crescimento do câncer é uma simplificação exagerada de alguma biologia complicada. Vamos começar com o que o açúcar realmente é.

O açúcar vem em muitas formas diferentes. A forma mais simples é como uma única molécula, como glicose e frutose. Essas moléculas de açúcares simples também podem se unir, seja em pares ou como cadeias mais longas de moléculas. Todas essas combinações de moléculas são carboidratos e são a principal fonte de energia do nosso corpo.

A forma de açúcar com a qual a maioria de nós está familiarizada é o açúcar de mesa, um açúcar simples que se dissolve na água e dá um sabor doce às coisas. Seu nome próprio é sacarose, e é feito de cristais de glicose e frutose. O açúcar de mesa é refinado, o que significa que foi processado para extraí-lo de uma fonte natural (geralmente beterraba sacarina). Alimentos não processados ​​também podem ser ricos em açúcares simples, por exemplo, o mel (também feito principalmente de glicose e frutose) é quase açúcar puro.

Conforme as cadeias de açúcar ficam mais longas, elas perdem o sabor doce e não se dissolvem mais na água. Essas cadeias são chamadas de polissacarídeos e formam um grande componente dos alimentos ricos em amido. Alimentos ricos em amido como arroz, pão, macarrão e vegetais como batatas podem não ter gosto doce, mas também são ricos em carboidratos.

Quase todas as partes do nosso corpo são feitas de células vivas. E são essas células que nos ajudam a ver, respirar, sentir, pensar e muito mais. Embora suas funções no corpo possam ser diferentes, uma coisa que todas essas células têm em comum é que precisam de energia para sobreviver e realizar suas funções. De alguma forma, as células precisam transformar os nutrientes de nossa dieta em uma forma de energia que possam usar, chamada ATP.

Levaria muito tempo para explicar isso, mas de forma simplista o processo começa com glicose. A glicose é o combustível básico que alimenta cada uma de nossas células. Se comemos ou bebemos coisas com alto teor de glicose, como refrigerantes, a glicose é absorvida diretamente pelo sangue, pronta para ser usada pelas células. Se um alimento com amido, como massa, estiver no menu, as enzimas da saliva e dos sucos digestivos o decompõem e o convertem em glicose. E se por algum motivo não houver carboidrato em nossa dieta, as células podem transformar gordura e proteína em glicose como último recurso, porque precisam de glicose para sobreviver.

É aqui que o açúcar e o câncer começam a colidir, porque o câncer é uma doença das células.

Açúcar e câncer

As células cancerosas geralmente crescem rapidamente, multiplicando-se rapidamente, o que consome muita energia. Isso significa que eles precisam de muita glicose. As células cancerosas também precisam de muitos outros nutrientes, como aminoácidos e gorduras; não é apenas açúcar que desejam. É aqui que nasceu o mito de que o açúcar alimenta o câncer: se as células cancerosas precisam de muita glicose, então cortar o açúcar de nossa dieta deve ajudar a impedir o crescimento do câncer, e pode até mesmo impedir o seu desenvolvimento em primeiro lugar. Infelizmente, não é tão simples. Todas as nossas células saudáveis ​​precisam de glicose também, e não há como dizer aos nossos corpos para permitir que as células saudáveis ​​recebam a glicose de que precisam, mas não dê para as células cancerosas. Não há evidências de que seguir uma dieta “sem açúcar” reduza o risco de câncer ou aumente as chances de sobrevivência se você for diagnosticado.

Dr. Felipe Ades – Açúcar alimenta o câncer? Qual seria a dieta ideal para a prevenção da doença?

Aquecer alimentos ou adicioná-los quentes a recipientes plásticos pode aumentar o risco de câncer?

VERDADE. O aquecimento de recipientes plásticos contendo alimentos pode liberar substâncias nocivas com potencial de causar câncer, como a dioxina, o bisfenol A (BPA) e os ftalatos. Visto que não há como ter segurança quanto à presença ou não dessas substâncias nos recipientes utilizados, o recomendável é nunca aquecer alimentos em recipientes plásticos, inclusive mamadeiras. O melhor é transferir a comida para vasilhas de vidro temperado ou de porcelana que suportem o calor. Essa cautela se aplica também para as bandejas de espuma em que são acondicionadas lasanhas e outras massas, por exemplo. O filme plástico utilizado para proteger e cobrir alimentos também deve ser evitado, pois o vapor condensado pode respingar substâncias perigosas no alimento. É mais seguro usar papel toalha, pano de prato ou saco de papel. Tais cuidados são simples e podem evitar danos à saúde.

Exposição a forno de micro-ondas pode provocar câncer?

MITO. A radiação do micro-ondas tem apenas a propriedade de cozinhar e/ou aquecer os alimentos, não alterando a estrutura química ou molecular do alimento. Assim, o consumo de alimentos aquecidos no micro-ondas não aumenta o risco de câncer. O forno de micro-ondas emite uma forma de radiação não ionizante classificada como possivelmente cancerígena para seres humanos, mas a estrutura do forno está preparada para que a radiação não extravase para o ambiente externo. É importante seguir as instruções de utilização dos aparelhos, pois podem trazer riscos se estiverem danificados, principalmente as vedações de portas antigas ou defeituosas – causas mais comuns de vazamento desse tipo de radiação. Outras formas são acúmulo de sujeira, abuso mecânico ou simplesmente o desgaste do uso contínuo.

Fonte: Instituto Nacional do Câncer – https://www.inca.gov.br/mitos-e-verdades/alimentacao